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Pianistas Bregas

Neste vídeo vou reagir a uma seleção de pianistas que considero "bregas". Não se preocupe, logo no início tento dar uma definição do que considero brega, embora, esteja preparado, não seja uma definição muito rigorosa. ========= Se você é iniciante no piano, cadastre-se agora mesmo (sem nenhum custo) no meu Minicurso de Piano Para Iniciantes: https://www.aprendendopiano.com.br/mi... ========== O primeiro exemplo é o pianista Liberace, o "rei dos pianistas bregas". Famoso por seu estilo grandioso e excêntrico, Liberace é lembrado por suas roupas extravagantes, candelabros no piano e interpretações dramáticas. Durante a performance de "Noturno Opus 9 nº 2" de Chopin, vemos o rubato exagerado e as mudanças abruptas no ritmo, que fazem parecer que estamos no meio de uma maré brava. Além disso, a música é cortada e editada de maneira caótica. Liberace tem sim domínio técnico, mas o exagero em performances ao vivo transformava sua música em algo teatral demais. Claro, aqui não podíamos deixar de fora o famoso Richard Clayderman. Quem não conhece a "Ballade pour Adeline"? Temos aí simplicidade harmônica, recheada de promessas frustradas e de drama exagerado. Clayderman começa com uma sequência harmônica típica – um acorde de segundo grau seguido de quinto e primeiro grau – o que soa brega pela falta de desenvolvimento e pela repetição incessante. Essa música atinge seu clímax rapidamente e permanece estagnada, sem nenhum crescimento ou variação significativa, o que cria uma sensação de frustração no ouvinte. E o que mais? Temos também o uso repetitivo da consonância, tornando a música doce e agradável, mas sem nenhum verdadeiro avanço melódico ou harmônico. Essa ausência de progressão dá a impressão de que algo grande vai acontecer, mas isso nunca se concretiza, deixando uma sensação de vazio. Depois, temos o pianista brasileiro Pedrinho Mattar, falecido há não muito tempo. Conhecido por sua mistura de música popular e clássica, Mattar é também tinha habilidades jazzísticas, mas, ocasionalmente, exagerava em suas performances. Apesar de excesso de floreios e arpejos em suas interpretações, temos que reconhecer que Pedrinho tinha qualidades e uma técnica respeitável, especialmente em suas interpretações de música brasileira antiga. O último pianista analisado é Ludovico Einaudi, cujas composições são amplamente populares, especialmente em plataformas como o Instagram e plataformas exclusivas de música. Einaudi faz música que soa profunda, mas que, na verdade, é simplista e repetitiva, faltando desenvolvimento melódico, limitando-se a acordes repetidos e baixos alterados. As composições de Einaudi são perfeitas para trilhas sonoras dramáticas e melancólicas, mas carecem de substância musical. Não dá pra não reparar na estagnação melódica de suas peças, que transmitem um drama contínuo, mas sem qualquer resolução. Isso cria uma sensação de drama barato, sem desenvolvimento significativo de ideias musicais. ========== Entre em contato: Instagram:   / felipescagliusireal   E-mail: [email protected]