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Risco fiscal provoca disparada de dólar e juros futuros | RESUMO DA SEMANA 3 недели назад


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Risco fiscal provoca disparada de dólar e juros futuros | RESUMO DA SEMANA

A semana para os negócios foi volátil. Teve uma combinação de ambiente externo desafiador com novas preocupações com o fiscal do Brasil. A pressão se fez sentir na bolsa, no dólar e nos juros futuros. Vamos dar uma olhada como foi a semana? ‪@BancoCentralBR‬ ‪@valoreconomico‬ ‪@ValorInveste‬ ‪@ValorPRO_suporte‬ ‪@PipelineValor‬ ‪@federalreserve‬ Na segunda, dia 7 de outubro, dia após o fim do primeiro turno das eleições municipais de 2024, os mercados abriram digerindo a notícia dos dados de emprego dos Estados Unidos da sexta-feira anterior, dia 4 de outubro. É que os números registraram alta acima do esperado e o mercado foi pego de surpresa. Daí os agentes financeiros passaram a acreditar que o Federal Reserve, o banco central americano, não irá conseguir entregar tantos cortes de juros quanto se imaginava. O resultado do dia foi que bolsas de Nova York fecharam em queda firme em meio ao avanço dos rendimentos dos títulos do Tesouro americano durante a tarde. Na terça-feira, o governo da China frustrou as expectativas do mercado ao não anunciar medidas robustas de estímulos fiscais, em meio aos sinais de desaceleração econômica no país. Por conta disso, os mercados emergentes sofreram. Os preços das commodities recuaram e pesaram sobre a bolsa brasileira e sobre o câmbio doméstico. Na quarta, dia 09, os dados da inflação oficial do país exibiram aceleração mas ficaram em linha com a expectativa dos integrantes dos mercados. O IPCA mostrou alta nos preços da energia elétrica e alimentos, mas a inflação de serviços mostrou comportamento benigno e deu um alívio nas preocupações. Só que o sentimento não durou muito. Uma onda de aversão a ativos de risco tomou lugar. Participantes do mercado atribuíram o ambiente à insistência do governo em ampliar a isenção de Imposto de Renda para salários de até R$ 5 mil. Resultado: o dólar exibiu alta firme em sinal à preocupação com as contas públicas.No mesmo dia, o Senado aprovou o nome do diretor de política monetária do BC, Gabriel Galípolo, para comandar o Banco Central a partir de 2025. E na quinta, o exterior pautou os negócios. O dado de inflação ao consumidor dos EUA, conhecido como CPI, subiu mais do que o esperado. Os pedidos semanais de seguro desemprego também. No mesmo dia, teve fala dos dirigentes do Federal Reserve, especialmente do presidente da distrital de Atlanta, Raphael Bostic. Ele disse que banco poderia pular reuniões e não cortar os juros em novembro. A reação à notícia no Brasil foi moderada. O câmbio encerrou estável com os dados divergentes nos EUA. Na sexta-feira, dia 11, os dados do setor de serviços no Brasil vieram abaixo das estimativas de consenso. Isso não impediu que os agentes continuassem esperando uma Selic mais alta no fim do ciclo de aperto monetário pelo Banco Central. Com os riscos fiscais em alta, o mercado já precifica um juro de 13,50% na metade do ano que vem. No balanço da semana, o dólar fechou com alta superior a 3% contra o real, enquanto o Ibovespa recuou mais de 1%. Já os juros futuros dispararam e alguns vértices da curva se aproximam dos 13%.

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