Русские видео

Сейчас в тренде

Иностранные видео


Скачать с ютуб RELATOS INÉDITOS DA DESCENDENTE DO BARÃO DE GUARACIABA в хорошем качестве

RELATOS INÉDITOS DA DESCENDENTE DO BARÃO DE GUARACIABA 3 года назад


Если кнопки скачивания не загрузились НАЖМИТЕ ЗДЕСЬ или обновите страницу
Если возникают проблемы со скачиванием, пожалуйста напишите в поддержку по адресу внизу страницы.
Спасибо за использование сервиса savevideohd.ru



RELATOS INÉDITOS DA DESCENDENTE DO BARÃO DE GUARACIABA

Fonte: @paulo_victor_fa 📌Nosso site: https://www.fazendasantigas.com 📌INSCREVA-E NO CANAL CORTES FAZENDAS ANTIGAS:    / @cortesfazendasantigas   📌Conheçam nossos produtos: https://www.loja.fazendasantigas.com 📌Blog do Barão de Guaraciaba: https://fazendasantigas.com/blog/bara... Francisco nasceu em Lagoa Dourada, no interior de Minas Gerais, em 1826. A origem da sua família é pouco conhecida. Filho de um modesto comerciante local chamado Antônio José de Almeida. Ainda na adolescência ele começou a vida fabricando botões e abotoaduras em sua terra natal. Nos intervalos, tocava violino em enterros, onde recebia algumas moedas como pagamento e os tocos das velas que sobravam do funeral, que utilizava para estudar à noite. Por volta dos 15 anos, tornou-se tropeiro entre Minas e a Corte, no Rio de Janeiro. Aos 16 anos, recebeu como parte da partilha de bens de sua mãe cerca de 257 mil réis. Cinco anos depois, por ocasião do falecimento da avó, foi concedido a ele 99 mil réis. Considerando que esses valores eram parte da divisão entre numerosos herdeiros, supomos que a família do barão Francisco tinha um bom nível econômico. Por essa época, Francisco trabalhava como tropeiro, viajando de Minas Gerais pela estrada geral que passava por Valença, Rio de Janeiro e ganhou dinheiro comprando e vendendo gado, conheceu muitos fazendeiros e negociantes nos caminhos das tropas e começou a comprar terras na região de Valença, para plantar café. É importante destacar que Francisco nunca foi escravo e sua arvore genealógica é um mistério para os historiadores, pois não se sabe se a mãe dele foi uma escrava. Dessa forma Francisco nasceu livre e filho de homem branco em meio a escravidão que ainda ocorria no Brasil. Algo que com certeza lhe deu a oportunidade de conquistar muitas coisas que na época poucos negros conquistariam. Dono de grande cultura, ele escolheu uma jovem branca para se casar, de família tradicional valenciana, e se esmerou em dar aos onze filhos uma educação refinada. Sabe-se ainda que era um grande comerciante. Depois de se casar com dona Brasília Eugênia de Almeida, se tornou sócio do seu sogro que também era fazendeiro e negociante no Rio de Janeiro. Neste ano comprou sua primeira fazenda no Arraial de São Sebastião do Rio Bonito. Começava sua ascensão como próspero cafeicultor no Vale do Paraíba fluminense. Após a morte do sogro, assumiu todos os negócios e sua fortuna disparou: comprou sete fazendas de café espalhadas pelo Vale do Paraíba fluminense e interior de Minas. Apenas na fazenda Veneza, em Valença, possuía mais de 400 mil pés de café e cerca de 200 escravos. Estima-se em consideração que ele tinha outras áreas produtoras de café, o barão pode ter tido até mil escravos. Em poucos anos, o barão Francisco Paulo de Almeida comprou outras fazendas de café: Veneza, Santa Fé, Três Barras, Santa Clara e Piracema. Por último, em 1897, já na República, adquiriu a fazenda Pocinho, entre os municípios de Vassouras e Barra do Piraí. Depois da morte de sua esposa, Francisco Paulo, vendeu a fazenda três barras. O BARÃO DE GUARACIABA, Francisco Paulo de Almeida. Único negro a receber o título de barão no período do império do Brasil. Título agraciado em 16 de setembro de 1887 pela princesa Isabel, Francisco Paulo de Almeida foi agraciado pelo título nobiliárquico de Barão de Guaraciaba, poucos meses antes da libertação dos escravos. Segundo o decreto, assinado pela Princesa Isabel, regente do trono na ausência do imperador, o título foi concedido por “merecimento e dignidade” pela beneficência em favor da Santa Casa de Misericórdia de Valença, Rio de Janeiro, em que foi provedor nos anos 1882 e 1884. Foi o primeiro e único barão negro do império. Na hierarquia nobiliárquica, “barão” era o primeiro título de nobreza, seguido por visconde, conde, marquês e duque, sendo este último o de maior importância. Era uma prerrogativa de o monarca eleger quem ostentaria essas distinções. Não havia uma regra clara para a concessão, justificada, em geral, por “serviços prestados ao Estado. Guaraciaba foi também um dos mais interessantes e curiosos homens de nossa história. Após a Proclamação da República, Guaraciaba começou a se desfazer dos seus bens, mas viveu uma vida bastante confortável até morrer, na casa de uma das filhas, no Rio de Janeiro, em 1901, aos 75 anos. Seus herdeiros, inclusive alguns ex-escravos agraciados pelo dono e que permaneceram com o patrão após a alforria, receberam dinheiro e propriedades, e se espalharam pelos Estados do Rio de Janeiro e Minas Gerais.

Comments