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0:02 - Tasco da Mouraria 4:42 - Oiça lá ó Senhor Vinho 7:37 - Rosa branca Excerto do concerto “Mariza Terra em Concerto” . Praça de Touros Celestino Graça, Santarém, Julho de 2008 Mariza (voz) Diogo Clemente (viola de fado) Ângelo Freire (guitarra portuguesa) Ruben Alves (piano) Marino de Freitas (baixo acústico) Viki (bateria) João Pedro Ruela (percussão) Laurent Filipe (trompete) __ Tasco da Mouraria __ Composição: Paulo Abreu Lima / Rui Veloso Cresce a noite pelas ruas de Lisboa E os meninos como eu foram dormir Só eu fico com o sonho que já voa Nesta estranha minha forma de sentir Deixo o quarto com passinhos de menina Num silêncio que respeita o mais sagrado Quando o brilho dos meus olhos na cortina Se deleitam ao ouvir cantar o fado Meu amor, vai-te deitar, já é tarde Diz meu pai sempre que vem perto de mim Nesse misto de orgulho e de saudade De quem sente um novo amor no meu jardim E adormeço nos seus braços de guitarra Doce embalo que renasce a cada dia Esse sonho de cantar a madrugada Que foi berço num tasco da Mouraria __ Oiça Lá Ó Senhor Vinho __ Composição: Alberto Janes Oiça lá ó senhor vinho, vai responder-me, mas com franqueza: porque é que tira toda a firmeza a quem encontra no seu caminho? Lá por beber um copinho a mais até pessoas pacatas, amigo vinho, em desalinho vossa mercê faz andar de gatas! É mau procedimento e há intenção naquilo que faz. Entra-se em desequilíbrio, não há equilíbrio que seja capaz. As leis da Física falham e a vertical de qualquer lugar oscila sem se deter e deixa de ser perpendicular. "Eu já fui", responde o vinho, "A folha solta a bailar ao vento, fui raio de sol no firmamento que trouxe à uva, doce carinho. Ainda guardo o calor do sol e assim eu até dou vida, aumento o valor seja de quem for na boa conta, peso e medida. E só faço mal a quem me julga ninguém e faz pouco de mim. Quem me trata como água é ofensa, pago-a! Eu cá sou assim." Vossa mercê tem razão e é ingratidão falar mal do vinho. E a provar o que digo vamos, meu amigo, a mais um copinho! __ Rosa Branca __ Composição: José de Jesus Guimarães / Resende Dias De rosa ao peito na roda Eu bailei com quem calhou Tantas voltas, dei bailando Que a rosa, se desfolhou Quem tem, quem tem Amor a seu jeito Colha a rosa branca Ponha a rosa ao peito Ó roseira, roseirinha Roseira do meu jardim Se de rosas, gostas tanto Porque não gostas de mim? Quem tem, quem tem Amor a seu jeito Colha a rosa branca Ponha a rosa ao peito Quem tem, quem tem Amor a seu jeito Colha a rosa branca Ponha a rosa ao peito Colha a rosa branca Ponha a rosa ao peito! “Música feita em Portugal” Criei este canal apenas para divulgar a música nacional, a língua portuguesa e a cultura lusófona. A seleção do repertório retrata uma opção estética meramente pessoal… Como não pretendo ganhar qualquer dinheiro com os vídeos, todos os benefícios são rentabilizados pelos “proprietários dos direitos de autor”.