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Que Fim Levou CHICÃO PAULADA, O Mais Temido Volante Campeão Brasileiro Pelo SÃO PAULO Em 1977?

👉Se Você é novo no canal, se inscreva aqui Para Receber Nossos Vídeos Assim Que Forem Publicados: https://bit.ly/Inspireseoficialfutebol 👉ACESSE O NOSSO ACERVO AQUI: https://www.histoefutebol.com/nossos-... Hoje, o homenageado do canal histoéfutebol, é Chicão, ex jogador de futebol que brilhou no São Paulo e Atlético Mineiro nas décadas de 70 e 80, além de defender a seleção brasileira, sendo inclusive, convocado para a Copa do mundo de 1978, na Argentina. Conhecido por ser um jogador de estilo raçudo e brigador, Chicão também era um líder em campo e mostrava personalidade forte também nos momentos em que questionava os árbitros. Após encerrar a carreira, morou os seus últimos anos em Avaré (SP) e trabalhou no comando do Monte Negro, uma equipe jovem (fundada no final dos anos 90), que disputa a Série B-3 do Paulistão. Francisco Jesuíno Avanzi, o famoso Chicão, ex-volante nasceu no dia 30 de janeiro de 1949, em Piracicaba (SP) e faleceu na madrugada do dia 8 de outubro de 2008, no Hospital Nove de Julho, na cidade de São Paulo, devido a complicações de um câncer no esôfago. Chicão Paulada, assim também foi apelidado, era um volante que se destacava mais por sua disposição do que pela técnica. Era considerado um jogador raçudo e viril e, ocasionalmente, até violento, mas também foi considerado como o maior exemplo de raça e amor à camisa que o [São Paulo] teve em sua história". Dizia-se que, "para ele, qualquer um que ameaçasse as vitórias são-paulinas era passível de punição". Quando jovem, trabalhava numa fábrica de sua cidade natal como aprendiz de torneiro-mecânico, atividade que não o agradava. Preferia jogar futebol na equipe Filhos de Funcionários, time amador de sua cidade natal. Em 1967, participou de uma "peneira" no São Paulo, mas, mesmo aprovado, acabou ingressando nas categorias de base do XV de Piracicaba. Lá, foi campeão de torneios juvenis. Sendo descoberto pelo treinador Cilinho, o técnico da equipe profissional do clube piracicabano na época, que o chamou para treinar no time principal. Foi contratado, em 1968, mas não conseguiu se tornar titular. Ele ainda jogava como meia armador. Ainda em 1968, foi emprestado para o União Agrícola Barbarense, de Santa Bárbara d'Oeste, e firmou-se como o principal jogador da equipe. De lá, transferiu-se para o São Bento, de Sorocaba, e depois para a Ponte Preta, por 150 mil cruzeiros. No clube campineiro, jogou novamente em um time orientado por Cilinho, que o colocou na posição de volante. Assim, destacou-se novamente. Em 1973, foi vendido, junto com o goleiro Waldir Peres, para o São Paulo. Seu passe custou 450 mil cruzeiros, após uma negociação que durou quase um mês e que teve o Palmeiras concorrendo com o rival para contratar Chicão. "Agora, estou no clube em que deveria estar desde o início da minha carreira", disse, ao ser contratado, lembrando do teste de que participou, seis anos antes. Ele acabaria ficando no Morumbi por quase sete anos. Lá, tornou-se um dos grandes ídolos da torcida tricolor. No ano seguinte ao de sua chegada ao São Paulo, Chicão disputou a Libertadores da América, conseguindo o vice-campeonato. A derrota, na final, por 1 a 0, para o Independiente, da Argentina, chegou a ser classificada pelo próprio volante como a "maior decepção" de sua vida. Mesmo assim, seu estilo de jogo de sempre buscar a vitória e mostrar muita disposição fazia dele um ídolo para os são-paulinos. Em 1976, por exemplo, antes de um jogo entre São Paulo e Palmeiras, foi advertido com um cartão amarelo antes mesmo de a partida começar. "Eu cheguei próximo do José de Assis de Aragão e disse a ele: 'Vê se apita direito essa porcaria.' O Aragão não teve dúvida e me deu o amarelo antes do começo do jogo". Em 1975, conquistou seu primeiro título pelo São Paulo — e também da carreira — ao vencer o Campeonato Paulista. No ano seguinte, foi convocado pela primeira vez para a seleção brasileira que disputaria alguns torneios amistosos. Estreou na vitória por 2 a 1 sobre o Uruguai, em jogo pela Taça do Atlântico, e manteve-se como titular nas quatro partidas seguintes, até romper os ligamentos do joelho direito aos 23 minutos do segundo tempo do jogo contra a Argentina em 19 de maio. A lesão não foi grave, e ele voltou a jogar menos de um mês depois, em 13 de junho, em partida do São Paulo contra o América de São José do Rio Preto. Sua maior glória, no entanto, viria em 1977, quando ajudou o time do Morumbi a vencer seu primeiro Campeonato Brasileiro, mesmo depois de se especular sua saída para o Corinthians. O título foi conquistado em cima do Atlético-MG na final, e Chicão foi considerado o melhor jogador em campo. Foi também acusado de quebrar, propositalmente, a perna do atleticano ngelo, ao pisar nela depois de um carrinho dado por Neca. A partir daí, a torcida atleticana passou a xingá-lo e odiá-lo. Chicão permaneceu no São Paulo até o fim de 1979, tendo atuado em 312 jogos e marcado dezenove gols.

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