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Peça escrita em abril de 2020, em homenagem às vítimas da Covid 19. Os músicos gravaram de suas casas, pelo celular. Agradecimentos a cada um deles, ao Secretário de Cultura, Fabrício Noronha, pela ajuda na edição e à Rede Gazeta, pela edição final. Todo carinho às pessoas que perderam seus entes queridos. Elegia pode ser definida como composição no estilo lamentoso, que evoca glórias passadas ou que presta homenagem a atos de heróis desaparecidos. Geralmente é descrita como uma peça vocal ou instrumental, lamentando a morte de alguma pessoa. Essa Elegia tem uma introdução, dividida em duas partes: Na primeira parte, um violino solo, sublinhado apenas por um som grave, executa uma passagem cheia de ímpeto, uma cadência, como se fosse um grito de indignação, de fragilidade, de horror pelas mortes numerosas mundo afora. Musicalmente é uma citação livre do Capricho n.º 5, de Niccolò Paganini. Na segunda parte os demais instrumentos entram na música e é estabelecido o clima de nostalgia do canto que virá a seguir. Após a introdução segue-se a seção principal, expositiva, na qual a melodia é apresentada primeiramente pelo violoncelo, em lá menor e depois pelo violino, em dó menor. Segue-se uma parte central, na qual os instrumentos dialogam entre si, como se não acreditassem no que está acontecendo, comentando os fatos entre si. Nesse momento, eles transitam por diferentes tonalidades, até que se atinge o clímax da obra, celebrando a vida das pessoas que conseguiram se recuperar e deixam o hospital. Esse trecho é seguido novamente pelo tom lamurioso. Por fim, na seção conclusiva, a melodia é apresentada pela última vez, agora em mi bemol menor, esvaindo-se pouco a pouco até desaparecer por completo. O ritmo da marcha fúnebre, discretamente sublinha o final, em respeito à memória dos que partiram precocemente.A ideia de escrever a peça veio do impacto das imagens dos caminhões carregando caixões na Itália e das dezenas de covas abertas lado a lado, aqui no Brasil, ao lado dos depoimentos marcantes das pessoas que perderam entes queridos, muitas vezes mais de um em poucos dias. Musicalmente a inspiração veio da famosa “Trenodia para as vitimas de Hiroshima”, obra escrita em 1960 pelo compositor (recém falecido), Krzysztof Penderecki, que é uma representação, através da criação de diversas atmosferas, do horror da guerra.