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Como FMI deixou de ser 'vilão cruel' e passou a defender combate à desigualdade

Muito criticado no passado recente por exigir a adoção de políticas austeras aos países que recorrem à sua ajuda financeira, o FMI aos poucos foi se afastando da imagem de vilão cruel como era visto por muitos. Diversos países em dificuldade de honrar seus compromissos, como o Brasil em 1987, acabaram recorrendo ao fundo e tendo que se submeter à chamada “cartilha do FMI”. O conjunto de exigências aos empréstimos de emergência continha a adoção de medidas drásticas de contenção de gastos que interrompiam programas sociais, elevavam impostos e geravam súbita recessão e desemprego. Com o passar do tempo, o FMI foi percebendo uma nova realidade e passou a adotar uma versão mais branda do conjunto de medidas que prevê combate à desigualdade, priorização de investimentos e garantia de acesso ao sistema financeiro. Agora, não é raro que bilhões de dólares em empréstimos concedidos pelo FMI sejam aplicados em programas de desenvolvimento social, de saúde e educação, traçando um novo perfil de atuação do fundo. Neste vídeo, Camilla Veras Mota explica como essa mudança aconteceu. Reportagem em texto: https://www.bbc.com/portuguese/geral-... Curtiu? Inscreva-se no canal da BBC News Brasil! E se quiser ler mais notícias, clique aqui: www.bbc.com/portuguese #BBCNewsBrasil #Economia #FMI