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Maternidade na Ciência: inclusão genuína ou mais um campo a ser preenchido

Maternidade na Ciência: inclusão genuína ou mais um campo a ser preenchido. Autoria: Daniele Medianeira Rizzetti, Simone Alves Pacheco de Campos, Janaína Marchi, Luciane Bizzi, Itatiana Vestena Vendrame A inclusão genuína das mulheres na ciência deve fazer parte da agenda pública e social e se dará a partir de ações afirmativas, tais como: bolsas de pesquisa e financiamentos exclusivos; reconhecimento do período de licença maternidade; grupos envolvendo mães cientistas; creches nas universidades; subsídios financeiros e materiais para participações em eventos científicos; reconhecimento de histórias de pesquisadoras e suas contribuições; e, por fim, quebra de estereótipos no próprio ambiente doméstico. No Brasil, algumas dessas ações já foram implementadas, de maneira conjunta, como no caso da inclusão da licença maternidade no Currículo Lattes e na Plataforma Sucupira, ou, isoladamente, a partir de atos normativos específicos de cada instituição. Nesta seara, este estudo investiga de que forma as Instituições de Ensino Superior Brasileiras desenvolveram ações relacionadas às profissionais mulheres mães, tendo em vista as mudanças apresentadas com a inclusão do campo Licença Maternidade no Currículo Lattes e na Plataforma Sucupira? Os achados confirmaram a inserção da pauta feminismo, gênero e maternidade no contexto das instituições brasileiras mesmo antes da inclusão do referido campo, identificando-se iniciativas desde 2017. Todavia, evidenciaram a falta de padronização e atualização dos sites institucionais, bem como, a insipiência no desenvolvimento de ações relacionadas às profissionais mulheres mães, pois a maioria das coordenações de Áreas da CAPES ainda não possuem normativos institucionais próprios referentes a tal temática, fato extremamente relevante e preocupante, visto que, as instituições nacionais balizam suas legislações a partir das orientações oficiais das referidas Áreas.