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Bioplástico feito com resíduos da castanha 2 месяца назад


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Bioplástico feito com resíduos da castanha

O polipropileno é um polímero que pode ser moldado em altas temperaturas e é utilizado para a produção de embalagens, produtos domésticos, peças automotivas, entre outras aplicações. Dada a importância deste material no polo industrial de Manaus e as possibilidades que produtos da sociobiodiversidade amazônica ofereciam para o desenvolvimento de uma solução mais sustentável ao uso de plástico convencional, uma equipe especial de diversas organizações se uniu desenvolver o primeiro bioplástico feito com resíduos da castanha do Brasil. A pesquisa foi por uma equipe especial de cientistas da Universidade do Estado do Amazonas, Universidade Federal do Paraná e Universidade Federal de Viçosa, que trabalharam juntos unindo conhecimentos complementares para desenvolver essa solução. Na frente industrial do projeto esteve a Tutiplast, empresa especializada em injeção plástica, que recebe o material e o injeta em diferentes tipos de objetos. A matéria-prima que chega a Manaus vem de diferentes regiões do município de Lábrea, também no Amazonas. O trabalho com as comunidades ribeirinhas e indígenas que fazem a coleta do ouriço é articulado pela Associação dos Produtores Agroextrativistas da Colônia do Sardinha (ASPACS) e pelo Idesam, que também coordenou o mapeamento de distintas cadeias para o projeto. As comunidades já trabalhavam com a coleta da amêndoa da castanha e agora podem ter uma nova e importante fonte de renda complementar através do trabalho com o ouriço. A estruturação desse arranjo sofisticado e plural de atores foi coordenada pela World-Transforming Technologies, organização que já trazia consigo estudos prévios, como “Bioeconomia Amazônica” e “Futuros do bioplástico têm raízes na Amazônia”, que apontavam para os impactos que essa orquestração poderia trazer para a região. O projeto contou com financiamento do Programa Prioritário de Bioeconomia (PPBio), da Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa), coordenado pelo Idesam, e com recursos do Fundo JBS pela Amazônia administrados pela WTT.

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