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Você consegue perceber semelhanças nas ações dos estados e das máfias? Para alguns estes podem parecer muito díspares à primeira vista, mas, como veremos a seguir, qualquer semelhança não será o caso de uma mera coincidência. Não há dúvidas que todo agrupamento humano tenha, em algum momento de sua história, buscado o exercício de alguma experiência de governança como um meio para garantia de ordem e estabilidade nas diversas relações sociais que por ventura possam ter existido em seu interior. Nisto destacamos como as mais aprazíveis as experiências que tenham envolvido qualquer forma de doação ou contribuição voluntária, expressões genuínas de solidariedade e comprometimento entre indivíduos. Mas o caminho para a criação e consolidação das Máfias e do estado tomou rumos bem diferentes destes ideais de contribuições voluntárias e solidariedade. A gênese tanto para a máfia quanto para o estado pode ser muito bem traçada a partir do conceito de "bandido estacionário" apresentado pelo economista político Mancur Olson em seu livro "A Lógica da Ação Coletiva". A ideia fundamental por trás do bandido estacionário é que, uma vez que um grupo adquire poder e recursos suficientes para impor sua vontade sobre os outros, ele tende a se tornar estável e a resistir a qualquer mudança. O tal grupo manterá seu domínio controlando os recursos econômicos, políticos e militares da sociedade, muitas vezes através de meios coercitivos. Por meio desse conceito podemos ver que de fato não existem muitas diferenças entre o estado e máfia, sendo um deles apenas um estágio avançado do jogo de poder realizado pelo outro. Isso mesmo, as máfias são espécies de proto-estado, ou estado em seu sentido embrionário, mas não é apropriado apenas dizer que elas se "desenvolvem" para se tornarem estados como se isso representasse uma evolução para algo melhor. Muito pelo contrário. O estado é um tipo de bandido estacionário em um estágio de maior degeneração moral, pois já conseguiu convencer a população totalmente a aceitar o roubo que está ocorrendo, a ponto de acreditar que toda a pilhagem e opressão sofrida seja algo útil e até necessário para manutenção da estrutura social e de sua própria identidade como indivíduo. Assim, o estado se estabelece como grupo poderoso e autocrático que irá perpetuar seu controle sobre a sociedade, muitas vezes em detrimento do bem-estar e do progresso do restante da população. Olson argumenta que, uma vez que um grupo se estabelece como um "bandido estacionário", ele tem pouco incentivo para promover o desenvolvimento econômico ou social, pois sua prioridade é manter e consolidar seu próprio poder. Isso pode levar a um ambiente de estagnação, corrupção e opressão, onde as necessidades e os interesses da população em geral são frequentemente ignorados em favor dos interesses da elite dominante. Por isso, se torna indispensável questionarmos continuamente a natureza do poder do estado e dos seus impostos obrigatórios, como o IPTU, no qual o Estado age coercitivamente para obrigar pagamentos contínuos, mesmo após termos adquirido o imóvel e termos pago outros impostos durante a compra e ou construção do mesmo. As máfias, por paradoxal que pareçam, muitas vezes operam sob códigos de conduta rígidos, seguindo normas internas que, em certos casos, são mais transparentes do que as leis do Estado. Além disso, as máfias, ao contrário do Estado, enfrentam concorrência, o que pode garantir uma certa "regulação natural" de suas práticas. Diferentemente do Estado, que muitas vezes é visto como uma estrutura opressiva, armada para coagir e exigir tributos daqueles que geram riqueza, as máfias ao menos operam em um ambiente competitivo. Este aspecto pode levar a um certo equilíbrio, pois em um mercado de máfias rivais, a pressão para oferecer serviços eficientes e ganhar a lealdade de seus "clientes" pode se colocar como uma força reguladora. Todavia, essa reflexão que fazemos até aqui não ignora os malefícios associados à atuação de máfias, como a violência, corrupção e exploração. Que não por acaso também podem ser encontradas no Estado. Reconheço que o ideal seria termos uma governança que se demonstrasse eficiente, transparente e responsável, sempre disponível que atenda às necessidades de seus cidadãos sem abusos ou desperdícios. Diante das inúmeras falhas do sistema estatal atual, tal como abuso de poder, corrupção, desvios e exploração indevida é válido questionar e considerar alternativas, ainda que teóricas e à princípio bastante polêmicas, como a mencionada preferência por um grupo que de fato respeite códigos internos previamente acordados entre os indivíduos participantes e que opere em um contexto amplamente competitivo. Este debate, entre Estado e máfia, nos leva a refletir não apenas sobre a natureza do poder coercitivo, mas também sobre as nuances em torno da ideia de governança e a busca por sistemas que, em última instância, promovam a justiça, a liberdade e o bem-estar de todos..