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Reconstrução das florestas é a contribuição real do Brasil para o mundo | Jorge Caldeira 4 месяца назад


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Reconstrução das florestas é a contribuição real do Brasil para o mundo | Jorge Caldeira

Inscreva-se no Canal UM BRASIL📺 Entrevista inédita toda sexta-feira às 11H🎙️ Inscreva-se no canal ! O que você via encontrar nessa entrevista: 0:00 - Abertura 1:31 — Com base no seu livro “Brasil: paraíso restaurável”, o que precisa mudar no País para alcançarmos um modelo de desenvolvimento ideal? 10:40 — Considerando a nova relação entre homem e natureza, que você mencionou, além da capacidade do Brasil de produzir vida e soluções para o mundo, quais seriam as duas ou três prioridades que escolheria para essa mudança? 16:13 — Como o Brasil pode percorrer à descarbonização sem reproduzir o modelo extrativista, considerando a alta demanda por minerais necessários para tecnologias como carros elétricos e eletrônicos? 21:21 — O que o Brasil deveria pleitear na COP30, em 2025, para ser bem-sucedido, levando-se em conta que muitas promessas do Acordo de Paris não foram cumpridas e que a ciência alerta para a necessidade de cortes drásticos nas emissões nos próximos seis anos? 25:53 — Como lidar com um mundo em mudança, onde argumentos ambientais e climáticos estão sendo usados para medidas protecionistas, como o recente pacote de leis da União Europeia que restringe a entrada de produtos ligados ao desmatamento? 30:57 — Você mencionou que o mundo está mudando rapidamente e que corremos o risco de sermos atropelados por essa velocidade. Olhando para o cenário internacional, com eleições nos Estados Unidos, na Índia, na África do Sul e no México, além de outras mudanças em curso, por exemplo o multilateralismo em crise e o mundo em guerra, como avalia esse tabuleiro internacional? 36:46 — Uma pesquisa da FecomercioSP mostrou que cerca de 51% das empresas no Brasil foram afetadas pela questão climática no último ano. Como vê o papel das empresas na corrida pela descarbonização e como esses negócios podem contribuir para esse movimento? Para saber mais, acesse: https://umbrasil.com Facebook, Instagram e Twitter: ‪@CanalUMBRASIL‬ *Entrevista gravada em 04 de junho de 2024. O Brasil se prepara para sediar a Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas (COP30), em 2025, sem um plano concreto de corte de emissões de carbono e sem que isso seja uma prioridade política. De acordo com Jorge Caldeira, escritor, historiador e imortal da Academia Brasileira de Letras (ABL), a capacidade nacional para firmar os compromissos climáticos são nulas — e as instituições nacionais nem sequer sabem como responder a essa necessidade. Diante disso, a lição de casa do País será chegar à COP30 com uma ideia clara do que fazer, e não esperar que investidores aportem recursos onde não há uma estratégia definida. “O atraso é nosso. Dos países do G20, 17 têm plano de carbono neutro; nós não temos nem o começo da conversa de qual será o nosso. Precisamos reconhecer isso e desenvolver as competências internas para lidar com a nova economia”, enfatiza Caldeira. E complementa: “A economia do futuro é descarbonizada. Temos de pensá-la desde a extração da natureza até a reciclagem”. Em entrevista ao Canal UM BRASIL — uma realização da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) —, o escritor salienta que o País não pode mais pensar na natureza como um lugar onde se arrancam árvores e se joga lixo. “Agora, há disposição no mundo para pagar pela fixação de carbono. Reconstruir floresta é uma atividade econômica nova, e há recursos para isso. A contribuição real do Brasil para o mundo é plantar árvores.” Petróleo ficou para trás e nova geopolítica será a da energia limpa Caldeira sinaliza que a geopolítica deste século é a produção de energia limpa, de forma que um projeto voltado à exploração do petróleo no Brasil tem poucas chances de funcionar. Por outro lado, o risco de superprodução do combustível fóssil no mundo é crescente, tendo em vista que a China está expandindo e popularizando a fabricação de carros elétricos, reduzindo permanentemente a necessidade do insumo. Energia solar sem estratégia nacional Na entrevista, o historiador ressalta que, de 2018 para cá, o País construiu, em energia solar, o equivalente à dimensão de três usinas de Itaipu, a maior usina hidrelétrica do Brasil e uma das principais para a geração de energia limpa do mundo. “O Brasil será a economia mais beneficiada com a mudança para métodos de produção mais sustentáveis e de emissão neutra de carbono. Uma placa solar aqui produz 40 vezes mais energia do que na Alemanha. Isso não é um prêmio de produtividade para a tecnologia nacional, mas mérito do que a natureza oferece ao País. Por que não se aproveita? O ser humano precisa mudar o jeito de pensar. A natureza é ponto central da vida, hoje”, frisa. As opiniões expressas neste vídeo não refletem, necessariamente, a posição do Canal UM BRASIL. #JorgeCaldeira #mudançaclimática #CanalUMBRASIL

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